São muitas as razões, mas os Digital Rights Management já eram. Vão agonizar e estrebuchar por anos até, mas chegamos na fronteira. Temos que nos valer de um marco.
Silenciosamente, muito conteúdo foi sendo produzido, publicado e facilitado pela internet. A Wikipedia botou uma pedra em cima dos formatos antigos de enciclopédia. Uma revolução na produção de conteúdo. Artistas passam a publicar seus trabalhos e divulgá-los em blogs e ganhar notoriedade no Youtube. Tudo é posto nele, o controle é muito difícil.
Compartilhamento de músicas, vídeos e softwares em programas peer-to-peer, tudo facilitado pela crescente banda larga e comunidade de interessados em tecnologia e uma ideologia libertária.
Este ano importantes passos para o fim dos bloqueios de uso entraram em cena. A EMI liberou o DRM de suas músicas, Steve Jobs fez um apelo às empresas manifestando repúdio ao conceito e pedindo abertura. Contraditoriamente, o iPhone foi um marco inclusive nesse sentido. Acordou a comunidade de interessados para o fato que é estupidez você possuir um aparelho e não poder usá-lo em todo seu potencial. Dê uma Ferrari a alguém e depois proíba-a de abastecer. O caminho natural desse mercado é a abertura, uma parte já foi conquistada: aplicativos de empresas externas à parceria Apple / AT&T foram liberados.
O avanço nos Open Sources: o Ubuntu, o Android, OpenOffice, etc inauguram um novo patamar em suas áreas.
E, caso após caso vemos situações ridículas sendo exigidas, casos óbvios de alguém que vê seu reino desmoronando e quer desesperadamente manter a pose e manter o poder. É a Rainha Louca de Alice, mandando decapitar qualquer um por qualquer motivo. Eles estão desesperados e não é sem motivo: já perderam.
Resta nós sabermos o que fazer com os espólios. E é bom termos uma boa fórmula na manga.
quarta-feira, novembro 28, 2007
DRM está morrendo
Postado por Gabriel Siqueira às 5:28 PM
Tags direito autoral, legislação
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