Há duas hipóteses do que tende a acontecer no mundo dos eletrônicos.
Tende a haver apenas um aparelho que é capaz de fazer de tudo. Foi o que aconteceu a princípio. Os computadores passaram a agregar tudo que é tipo de função. Hoje servem de máquinas de escrever, calculadoras, video-games, centro de notícias, televisão, rádio, aparelho de som, tocador de vídeo, aparelho de telefone e muito muito mais.
Com os celulares foi a mesma coisa. De aparelhos de telefone portátil, passaram a verdadeiros computadores de bolso. Hoje muitos mandam mensagem de texto, conectam à internet em alta velocidade, editam arquivos de texto, tocam vídeo e música, possuem embutido gps para traçar rotas, tem calculadoras, calendários, cameras fotográficas e muito muito mais. A próxima onda é aperfeiçoar a níveis incríveis a portabilidade. Veremos por aí aparelhos incrivelmente pequenos e lotados de funções. As pessoas querem um aparelho coringa, que faça de tudo, sempre com elas.
Mas é aqui que temos uma ruptura, a segunda tendência. Muita gente quer um serviço de primeira qualidade e estão dispostas a pagar por isso. Nesse caso um aparelho que faça de tudo nunca vai ser excepcional em uma coisa específica. É aquele cara que sabe superficialmente de tudo mas não profundamente de nada. Meu palpite é que as duas coisas ocorrerão simultâneas. Você terá seu aparelho de bolso faz-tudo, mas se quiser jogar jogos será em um Playstation 3 e não em um celular. Se quiser fotos profissionais, usará uma Canon Rebel XTi e não um celular. É um aparelho a mais, mais um trambolho para carregar, mas a qualidade vale.
domingo, novembro 18, 2007
Tudo em um, bom em nada?
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Um comentário:
Isso me lembra a TV que tem na sala da minha casa há 10 anos... Funciona muito bem. Tão bem que a gente aqui em casa nem lembra que o VHS embutido dela não funciona há uns 8 anos e que ele já destruíu fitas com boas memórias como do meu primeiro estágio , minha viagem à Disney e a formatura de escola do meu irmão...
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